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Um evangelho de amor e graça Divina

UM EVANGELHO DE AMOR E GRAÇA DIVINA

A Bíblia nos ensina valiosas lições sobre como devemos nos comportar e nos relacionar com os outros. Em Efésios 4:26-27, 29-32 e 1 Coríntios 9:22-23, encontramos diretrizes claras para uma vida que honra a Deus e promove a paz e a unidade entre as pessoas.

Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a sua ira, nem deis lugar ao diabo (Efésios 4:26-27). A ira é uma emoção humana natural, mas Paulo nos alerta a não permitir que ela nos leve ao pecado. É crucial resolvermos nossos conflitos rapidamente para que a raiva não dê espaço ao diabo em nossas vidas. A ira não resolvida pode se transformar em amargura e ressentimento, prejudicando nossos relacionamentos e nossa comunhão com Deus.

Não saia da sua boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Efésios 4:29). Nossas palavras têm poder. Devemos usá-las para construir, encorajar e transmitir graça aos outros. Palavras torpes, que destroem ou ferem, não devem fazer parte do nosso vocabulário. Ao invés disso, que nossas conversas reflitam o amor e a sabedoria de Deus.

E o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção (Efésios 4:30). Como cristãos, somos selados pelo Espírito Santo até o dia da redenção. Devemos viver de maneira que não entristeça o Espírito. Isso significa evitar comportamentos e atitudes que vão contra os ensinamentos de Cristo.

Longe de vós toda a amargura, cólera, ira, gritaria, blasfêmia, e bem assim toda a malícia (Efésios 4:31). Paulo nos chama a abandonar todas as atitudes negativas que prejudicam nossa comunhão com Deus e com os outros. Amargura, ira, gritaria, blasfêmia e malícia são comportamentos que devem ser eliminados de nossas vidas.

Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou (Efésios 4:32). Devemos ser bondosos e compassivos uns com os outros, prontos a perdoar, assim como Deus nos perdoou em Cristo. O perdão é uma expressão poderosa do amor e da graça de Deus em nossas vidas.

Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do Evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele (1 Coríntios 9:22-23). Paulo se adaptava às necessidades dos outros para ganhar alguns para Cristo. Sua flexibilidade e disposição para se fazer fraco para com os fracos  mostram uma empatia e dedicação extraordinárias ao Evangelho. Devemos seguir seu exemplo, nos tornando tudo para todos, com o objetivo de salvar alguns.

Nosso comportamento deve refletir o amor e a compaixão de Cristo. Como cristãos lavados e remidos pelo sangue de Cristo, temos a responsabilidade de viver de acordo com Seus ensinamentos, demonstrando o amor e a graça que recebemos. Nosso amor pelas almas deve nos impulsionar a cumprir nosso chamado de anunciar o Evangelho. Devemos fazer tudo o que pudermos para alcançar os outros para Cristo, com a expectativa de Seu retorno ou até que Ele nos leve ao nosso lar celestial.

Que o nosso testemunho seja sempre fiel, demonstrando integridade e amor em todas as nossas ações, refletindo a luz de Cristo onde quer que estejamos. Se for preciso nos fazer de fracos para ganhar os fracos, façamos isso por amor a Cristo, com o propósito de nos tornarmos cooperadores do Evangelho, levando a mensagem de salvação a todos até que Ele venha.

Além das orientações individuais, a Bíblia nos incentiva a promover a unidade e o amor na comunidade cristã. Efésios 4:3-6 diz: Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.

A unidade no corpo de Cristo não é automática; ela requer esforço. Paulo nos exorta a fazer todo o possível para manter a unidade do Espírito através da paz. Isso significa buscar reconciliação, resolver conflitos e trabalhar juntos em harmonia. A diversidade de dons, culturas e personalidades dentro da igreja é uma bênção, mas também pode ser um desafio. Devemos valorizar as diferenças enquanto nos esforçamos para permanecer unidos na missão comum de glorificar a Deus e fazer discípulos.

Como membros do corpo de Cristo, somos interdependentes. Nenhum de nós pode funcionar adequadamente sem os outros. 1 Coríntios 12:12-14 nos lembra: Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.”

Cada membro do corpo de Cristo tem um papel único e importante a desempenhar. Em Romanos 12:6-8, Paulo escreve: Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim o faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.

A unidade e a funcionalidade do corpo de Cristo são sustentadas pelo amor. Em 1 Coríntios 13, Paulo descreve o amor como paciente, bondoso, não invejoso, não orgulhoso, não rude, nem egoísta, não facilmente irritável e sem registro de erros. O amor se regozija com a verdade, protege, confia, espera e persevera. Este amor deve caracterizar todas as nossas interações, tanto dentro como fora da igreja.

Jesus disse: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (João 13:35). O mundo observará como nos tratamos uns aos outros e isso influenciará a nossa eficácia como testemunhas de Cristo. A nossa unidade e amor são uma poderosa mensagem para um mundo dividido e carente de esperança.

Além de manter a unidade e o amor entre nós, somos chamados a sair e servir ao mundo. Em Mateus 28:19-20, Jesus nos dá a Grande Comissão: Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até 

Nossa missão de evangelizar e servir não é apenas uma responsabilidade individual, mas um chamado coletivo. A igreja deve ser uma comunidade ativa, engajada em obras de serviço e amor, proclamando o evangelho através de palavras e ações. Seja alimentando os famintos, vestindo os necessitados, visitando os enfermos ou defendendo os oprimidos, devemos demonstrar o amor de Cristo de maneira prática.

A  vida cristã é marcada por uma busca constante pela santidade, controle da ira, uso de palavras edificantes, compaixão, perdão e uma dedicação fervorosa à unidade do corpo de Cristo. Devemos ser luzes no mundo, refletindo o amor e a graça de Deus através de nossas ações e palavras. E, como Paulo, devemos nos tornar tudo para todos, com o objetivo de salvar alguns, trabalhando juntos para o avanço do evangelho até o retorno de Cristo ou até sermos chamados ao lar celestial. Que nossa vida, em todas as suas facetas, glorifique a Deus e seja um testemunho poderoso de Seu amor redentor.

O poder do evangelho é transformador, não apenas em nossas vidas individuais, mas também na comunidade cristã e no mundo ao nosso redor. Em Romanos 1:16, Paulo declara: Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Esse poder nos capacita a viver de maneira que honra a Deus e atrai outros para a Sua luz.

Como cristãos, somos chamados para ser agentes de mudança no mundo. Em Mateus 5:14-16, Jesus nos diz: Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos os que estão na casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos o

A missão que recebemos de Cristo é contínua e exige perseverança. Em Gálatas 6:9, somos encorajados. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Devemos continuar a trabalhar diligentemente, confiando que Deus usará nossos esforços para cumprir Seus propósitos.

Vivamos, portanto, como verdadeiros discípulos de Cristo, comprometidos com a unidade, e vivendo como seus verdadeiros discípulos em prol do evangelho  do amor e graça

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