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A promessa de Deus para a eternidade

 A PROMESSA DE DEUS PARA ETERNIDADE

Quem pedir benção para si na terra, que o faça pelo Deus da verdade; quem fizer juramento na terra, que o faça pelo Deus da verdade. Porquanto as aflições passadas serão esquecidas e ocultas aos meus olhos. Pois vejam, criarei novos céus e nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas, jamais virão à mente (Isaías 65:16-17).

Essas palavras do profeta Isaías trazem uma mensagem de esperança e renovação, apontando para um futuro em que Deus estabelecerá um novo estado de existência para aqueles que  seguem. A promessa de novos céus e nova terra é um dos temas centrais da escatologia bíblica, referindo-se à redenção final e à restauração completa de todas as coisas. Esse conceito também é encontrado em Apocalipse 21:1, onde João descreve uma visão da nova criação preparada por Deus para os santos.

A expressão “as aflições passadas serão esquecidas” nos leva a refletir sobre a promessa divina de consolo e restauração. Em um mundo marcado pelo sofrimento, pelo pecado e pela dor, essa profecia nos assegura que Deus tem um plano perfeito de transformação. Ele não apenas perdoa os pecados, mas também renova todas as coisas, apagando completamente as lembranças daquilo que causou sofrimento.

No contexto de Isaías, essa promessa estava relacionada ao futuro do povo de Israel, que havia experimentado o exílio e o sofrimento devido à sua infidelidade. No entanto, a profecia também aponta para um cumprimento maior, abrangendo a redenção final de toda a criação. Esse novo começo trará uma existência na qual a presença de Deus será plena, e não haverá mais lembrança das angústias passadas.

A menção ao Deus da verdade reforça a soberania e a fidelidade divinas. Em um mundo onde a verdade é frequentemente distorcida e manipulada, Isaías nos lembra que Deus é a única fonte de verdade absoluta. Aqueles que desejam benção e redenção devem buscá-las nele, pois somente Deus tem o poder de transformar a realidade e cumprir Suas promessas.

Essa profecia também se relaciona com o conceito do Reino Milenar, debatido em diferentes interpretações teológicas. Para alguns estudiosos, os novos céus e a nova terra mencionados por Isaías podem ter um cumprimento parcial durante o reinado de Cristo na terra, antes da consumação final na eternidade. Para outros, essa promessa se refere diretamente ao estado eterno, onde os santos viverão em perfeita harmonia com Deus após o juízo final.

Independentemente da interpretação adotada, essa passagem nos inspira a confiar em Deus e a viver com esperança. Ele nos convida a olhar para o futuro com fé, sabendo que Sua justiça prevalecerá e que um dia habitaremos na plenitude da Sua presença, onde todas as dores serão esquecidas e apenas a alegria eterna permanecerá.

Essa esperança não é apenas um conceito teórico, mas uma verdade prática que deve moldar nossa vida cristã hoje. Sabemos que, através de Jesus Cristo, já temos acesso às primícias dessa nova realidade. Ele é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6), e por meio Dele, podemos experimentar um antegozo da plenitude futura.

A transformação que Deus promete não começa apenas na eternidade, mas inicia no coração daqueles que creem. A redenção já está em curso para aqueles que aceitaram Cristo como Senhor e Salvador. As Escrituras nos dizem que, se estamos em Cristo, somos nova criação; as coisas velhas já passaram, e tudo se fez novo (2Coríntios 5:17).

Esse chamado à esperança também nos desafia a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. Devemos buscar uma vida de santidade, justiça e amor, pois somos embaixadores desse futuro glorioso. Jesus nos ensinou a orar: “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). Isso significa que devemos trabalhar para refletir os valores do céu aqui e agora.

Essa promessa de Isaías também nos lembra da importância de permanecer firmes na fé, mesmo diante das tribulações. Sabemos que neste mundo teremos aflições, mas Jesus nos anima a ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (João 16:33). Isso significa que, apesar das dificuldades momentâneas, nossa esperança está segura em Cristo.

Assim, a promessa dos novos céus e da nova terra não deve ser apenas uma expectativa futura, mas uma motivação para vivermos uma vida de fé e obediência hoje. Devemos proclamar essa esperança a todos, convidando outros a conhecerem a graça de Deus e a experimentarem a transformação que Ele oferece.

O cumprimento final dessa promessa nos levará à presença eterna de Deus, onde não haverá mais morte, pranto, clamor ou dor, pois as primeiras coisas terão passado (Apocalipse 21:4). Esse é o destino glorioso daqueles que permanecerem fieis ao Senhor.

Além disso, essa promessa traz um chamado à perseverança. O caminho cristão não é isento de desafios, mas aqueles que permanecem fieis a Deus experimentarão a vitória eterna. Devemos confiar que, mesmo quando não compreendemos os propósitos divinos, Deus está trabalhando para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28).

A certeza dos novos céus e nova terra também nos lembra da importância de viver em comunhão com Deus. A eternidade com Ele não será um evento isolado no futuro, mas o resultado de um relacionamento que começa aqui e agora. Isso nos motiva a buscar uma vida de oração, meditação na Palavra e comunhão com os irmãos na fé.

Além de ser uma promessa de restauração individual, os novos céus e a nova terra representam a renovação completa da criação. Toda a natureza, que atualmente geme devido às consequências do pecado (Romanos 8:22), será restaurada e resplandecerá com a glória de Deus. Esse é o cenário perfeito, onde o mal será totalmente erradicado e apenas a justiça prevalecerá.

Diante dessa esperança, somos chamados a viver como testemunhas do Reino vindouro. Cada atitude de amor, perdão e compaixão que demonstramos hoje reflete a realidade do Reino de Deus. Nossa missão é anunciar essa promessa ao mundo, mostrando que em Cristo há vida e salvação.

Que possamos nos firmar na certeza da fidelidade divina, vivendo de maneira que reflita nossa esperança. Que cada dia seja uma preparação para o grande dia em que veremos a plenitude da glória de Deus nos novos céus e na nova terra. E que, até lá, possamos ser instrumentos de transformação neste mundo, testemunhando o amor e a graça do nosso Salvador. Maranata! Vem, Senhor Jesus!

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