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A paz que me espera além do horizonte

A PAZ QUE ME ESPERA ALÉM DO HORIZONTE

Rumo à liberdade eu irei não apenas uma liberdade que os olhos humanos podem ver, mas aquela que transcende os limites da carne e do tempo. A verdadeira liberdade não está nas conquistas deste mundo, nem nos desejos satisfeitos da alma temporária. Ela nasce no coração que encontrou em Cristo o sentido de sua existência e caminha, confiante, na direção da eternidade. Quando finalmente atravessarmos os portões celestiais, seremos completamente livres: livres das dores, das angústias e das correntes invisíveis que o pecado impôs sobre a humanidade.

Há uma promessa de descanso para aqueles que perseveram na fé. Essa promessa não é apenas o fim das lutas, mas o começo de uma comunhão perfeita com o Criador. O coração que hoje clama por alívio, um dia baterá em paz diante daquele que o amou primeiro. No céu, não haverá lágrimas nem despedidas, apenas a plenitude da presença divina. Caminhar rumo a essa liberdade é manter o olhar fixo no propósito eterno, é entender que cada dor vivida aqui é uma preparação para a glória futura.

O abraço  será o selo da vitória,quando  contemplarmos  o Senhor face a face, o tempo deixará de existir, e o que antes era esperança se tornará realidade. O que era fé se transformará em visão, e o que era busca se tornará encontro. A alma, cansada das batalhas terrenas, encontrará repouso nos braços do Pai. Esse será o momento em que tudo fará sentido, cada lágrima, cada espera, cada oração silenciosa.

A liberdade celestial não é uma fuga da vida, mas o cumprimento dela. É o retorno do filho ao lar, é o reencontro com o amor que nunca deixou de nos acompanhar. E enquanto esse dia não chega, seguimos caminhando com fé, guardando no coração a certeza de que há algo muito maior nos esperando além do horizonte.

Rumo à liberdade eu irei guiado pela luz de Cristo, fortalecido pela graça e sustentado pela esperança. Porque sei que, quando meus pés tocarem os portões celestiais, não serei mais prisioneiro do tempo, mas herdeiro da eternidade. E ali, diante da glória de Deus, meu coração repousará para sempre, envolto na paz que nunca mais terá fim.

Enquanto caminho por esta vida, percebo que cada passo dado na direção do Senhor é um ato de libertação. A liberdade verdadeira não é ausência de lutas, mas presença de fé em meio às tempestades. É saber que, mesmo quando o mundo pesa sobre os ombros, há um propósito eterno que sustenta o coração. O cristão caminha por um caminho estreito, mas cheio de promessas. Cada renúncia aqui é uma semente lançada no solo da eternidade. E um dia, quando atravessarmos o limiar do tempo, veremos o fruto maduro de tudo o que acreditamos, choramos e suportamos.

O céu não será apenas um lugar, mas um estado pleno de comunhão e amor. Ali, o espírito encontrará a sua morada definitiva e o corpo, já transformado, não conhecerá mais dor. É nessa esperança que a alma descansa quando o fardo parece pesado demais. A liberdade prometida por Cristo é o destino final de todos os que perseveram. Ele mesmo declarou: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). Essa liberdade não depende das circunstâncias; ela floresce mesmo no deserto e brilha mesmo nas noites escuras da alma.

Quando penso nos portões celestiais, imagino um reencontro indescritível no momento em que a fé se torna visão e o invisível se revela em glória. As vozes dos anjos entoando cânticos de louvor, o perfume da eternidade invadindo o ser, e o coração, que tanto ansiou, enfim encontrando descanso. A presença de Deus será o sol que nunca se põe e a luz que jamais se apaga. Nenhuma sombra do passado poderá se aproximar, porque tudo será novo, puro e perfeito.

Mas até que esse dia chegue, é aqui que o propósito se cumpre. É nas pequenas escolhas, nos gestos de amor, na perseverança silenciosa que a alma se molda para a eternidade. Cada lágrima derramada em fé é um testemunho de esperança; cada perdão concedido é uma semente do reino; cada ato de bondade é uma ponte entre o agora e o infinito. Ser livre, mesmo antes da eternidade, é viver sob o domínio do amor de Cristo.

E assim, sigo adiante. Rumo à liberdade eu irei  com o olhar fixo no autor e consumador da minha fé, Jesus Cristo. Quando eu passar pelos portões celestiais, deixarei para trás tudo o que é finito e abraçarei o que é eterno. O meu coração, cansado de esperar, repousará finalmente nos braços do Pai. Ali, o amor será pleno, a alegria será contínua e a paz será perfeita.

Naquele instante, compreenderei o verdadeiro sentido da vida: fui criada para amar, servir e, por fim, retornar à fonte do amor. Nenhuma dor, nenhuma perda, nenhuma saudade será capaz de apagar o brilho desse reencontro. Então, diante do trono da graça, direi:  que tudo valeu a pena.

Porque ali, na liberdade eterna, estarei completa, e o meu espírito cantará em harmonia com o c

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